domingo, 17 de junho de 2007

O que é Clássico, o que é velharia e o que é babaquice

Vamos continuar na mesma linha de assuntos sobre a cultura. Vendo aquela propaganda de banco de ricaços sobre o que é bom e o que é prime me relembrou algo que já penso há muito tempo. O que são clássicos, tanto no que tange a desenhos animados, consoles e games, modinhas, enfim; o que são velharias e o que são merdas.
Eis: o SNES, o Super Nintendo Entertainment System, quando surgiu, lá pra 1990, só trouxe legiões e legiões de fãs... Não era mais moderno que o concorrente Playstation1, mas conseguiu, pela qualidade dos jogos, pela aura que eles traziam com eles, aquelas músicas inesquecíveis, pelas seqüências de macetes secretos que traziam sempre o assunto à tona entre as crianças, se afirmar um CLÁSSICO... Mesmo em 1998, já com o Nintendo 64 tendo surgido há tempos, ainda muita gente jogava SNES. O Louis, dezessete anos depois, ainda joga isso! Praticamente todo dia! Já hoje em dia, temos um tal Nintendo cujo controle parece um vibrador... O antecessor (será q é antecessor? Já me perdi, com tantos lançamentos ridículos que nem alarde fazem, a gente se perde fácil), aquele cubo feio pra caceta, nenhuma inovação trouxe em relação ao 64! Game Boy? A única vantagem é ser portátil, mas é ridiculamente pior que o SNES e foi lançado uma década depois... Já Atari, eu compreendo perfeitamente quando dizem ser um clássico, porque entretinha muito também, e foi pioneiro. Mas ainda assim eu considero velharia, saudosismo demais achar que o Atari, com 1bit de memória e cuja resolução se resumia a um quadrado representar seu boneco, só porque é velho fazia tal preenchimento da alma da criança.
Desenhos do Cartoon Network: Johnny Bravo, com suas cantadas “infalíveis”, Coragem o Cão Covarde, Dexter, com aquele laboratório e com a Dee Dee zoando tudo, até mesmo Mike Lu e Og ainda era legal! Desenhos que tinham uma história sucinta, o enredo se entendia até mesmo para quem nunca tivesse visto antes, eram divertidas e eram para CRIANÇAS! Hoje em dias temos Naruto, Kukuto, Sakura Card Captors, Samurai X, Y, Z, Dragon Ball Z, DB Z advanced plus hyper Professional, Pokémon, Digimon, Amon-rá... BAH!
E as histórias? São séries GIGANTESCAS em que, perdendo um capítulo, você fica sem saber de nada, sobre gente que luta falando. Aliás, luta não, joga pozinho ou luzinha das mãos! Enquanto isso, Hanna Barbera tem seus desenhos parcos em efeitos gráficos, fundos de cena móveis (ou seja, a casa da dona do Tom, que caça o Jerry, tem vinte mil mesas e um corredor de 500 metros), mas ainda daria pra assistir, mesmo não sendo tão divertido quanto ver os tocos que o Johnny levava...
Pirocóptero e bater bafo são Prime, calça jeans boca-de-sino ou roupas multi-pluri-poli-coloridas são velharias e skate de dedo e jogar Magic é babaquice!
Eis! As coisas do início ou antes dos anos 80 são engraçadas de ser lembradas, mas todos se recusariam a repetir. As coisas do novo milênio, principalmente por conta da invasão nipônica-emo-neoliberalista, estão muito gays, distorcendo o sentido original das coisas clássicas. Enquanto isso, esse pequeno período do final dos anos 80 até fim dos 90 é sagrado e guardarei na minha memória todas as modinhas bobas, os videogames que, ainda com aqueles poucos recursos são tão mais divertidos que os atuais e as festinhas de criança na boate Vogue!

domingo, 10 de junho de 2007

Eu sou o guerreiro do equilíbrio!

A figura do guerreiro que me ponho não é pela ideologia de macho que o Louis tem. É justamente porque estamos em uma eterna guerra, um eterno conflito de interesses e idéias. Só que parece que hoje todo mundo tenta dar uma de maguinho... De ficar sentado esperando que as idéias saiam do dedo e atinjam os outros... Não é assim que a banda deve tocar – quem tem um ideal deve LITERALMENTE lutar por ele.
Eu poderia também ter dito “O Anjo do Equilíbrio” o que seria bom, inclusive, para ter estabelecido a diferença entre o Anjo REAL, que é um guerreiro de espada, escudo e manta que MATA os demônios; e o Anjinho neném, gordo, loirinho, de cabelo enrolado que todo mundo adooooora. Mas essa de anjo não cai muito bem em mim, porque não quero matar os “demônios” das idéias das outras pessoas, só contestá-las e equilibrar tudo! Idéias fortes conseguem se manter quando em contato com minha espada, mas as fracas eu derrubo!
Portanto, eis o porquê de tanta contestação! Uma sociedade com certas tendências ruins, que abomino, será posta em minha balança... Veremos até onde as baladas, onde muita gente só está interessada em beijar na boca, com todo seu fumacê, drogas rolando soltas, gente bebendo adoidado resistirão... E as pessoas que só querem dançar que, além de tudo isso, ainda têm que aturar as pessoas que vão chegar nelas? E as que não querem dançar que têm que aturar a música?
Outra tendência ruim – a dos “intelectuais” falando mal das academias! Que sociedade que se preze pode falar mal de corpos bem treinados, saudáveis, esportivos? Hoje em dia, quem vai para a academia vai com intenções erradas – como as de ficar bonitinho! Quer ficar bonitinho? Compre um pente! Não existe nada de esperto em se dizer que o tempo que se poderia gastar cuidando da saúde é gasto lendo livros ¬¬
Acaba que os verdadeiros marombeiros, ditos “trogloditas”, são artistas, pois dedicam tempo e esforço num aperfeiçoamento constante, além de cientistas, pesquisando melhores maneiras de aumentar suas performances. Enquanto isso, o povo normal faz social...
Praia? Merda em pó que as pessoas chamam de areia e esgoto que chamam de mar? Um monte de velhas de pelanca pulando mostrando a bunda e um sol do cacete torrando a gente?Eis, leitores! Eis coisas do dia-a-dia de vocês (meu não) que devem ser repensadas!

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Parei de ler! 2

Por Luemano Zangief

E quanto aos filósofos, pensadores, neo-pensadores, “estudiosos”, teoristas, enfim, e quanto ao que estes escrevem? Quando me perguntaram quem surgiu primeiro, o ovo ou a galinha, aos meus sete anos respondi prontamente “O ovo! Já existiam dinossauros e espécies mais primitivas que a galinha, que já botavam ovos, antes do surgimento das galinhas!” Vai dizer que ninguém, enquanto criança nunca se deparou com a realidade de que você está fadado a fazer escolhas, sendo a Liberdade, portanto, um cárcere, como enfatiza Sartre? Aos meus nove anos eu calculei isso: “oras, até se eu deixar minha responsabilidade para as outras pessoas, eu estarei fazendo a escolha do não-escolher”. Também aos nove anos cogitei: “e se tudo o que eu vivenciei e aprendi não passa de ilusão, de um mal-entendido ou até mesmo um sonho? Só a certeza que eu tenho é a de que eu existo” e isso não é Descartes?
Aos onze, mesmo sem a perspectiva e o fundamento da História, já pensei como Marx: “ué, mas se existe uma pessoa que manda em várias que trabalham e ganha dinheiro do trabalho delas, porque que essas pessoas não se juntam e trabalham em prol de si mesmas?”.
Por isso que me toquei de um fato que muitos chamarão de pretensão, mas eis que eu afirmo que não sou eu o pretensioso, mas sim TODOS que se subestimam, menos eu! Nós todos somos muito inteligentes! Só não escrevemos! Os que escrevem são mais poéticos, usam da literatura descritiva... Eis o título mais clichê que eu conheço: “A verdadeira definição do amor”. Muitos se esforçam em descrever o amor. Outros se esforçam em mostrar o quão inefável ele é, enfim há de tudo. Mas vocês já leram um escritor que AFRONTA o amor e nega ou fica numa posição agnóstica quanto ao fato de o Amor ser uma coisa boa? Eis-me aqui! A nossa cultura nos fez assim: gente que não contesta!
Voltando à pergunta de por que as pessoas não escrevem. Creio que há também toda a questão acadêmica. Se você tem mestrado, doutorado, você pode falar até grandes burradas e passar despercebido, por entre milhares de vocábulos complexos, frases de 10 linhas, se auto-citar na sua tese e ainda dizer para quem te conteste “Eu sou doutor, estudei isso a minha vida inteira, você acha que eu não entendo disso?” sendo que muitas vezes é o olhar ingênuo que causa grandes revoluções!
Portanto, caros leitores, não é porque me falta cultura que não leio. É justamente a vastidão dela! Não pretendo posar de que creio que minha vida vai mudar com um livro na mão (Vide Diego Alemão e seu “Arte da Guerra” de Sun Tsu, que realmente é um livrão. Será que ele está disposto a tão grande choque cultural para seguir as propostas do general?). Ou pior ainda: posar de erudito, lendo “Capitães da Areia” como se o fato de o escritor TER SIDO aclamado há séculos fosse acrescentar na minha vivência e no meu intelecto! “Esses escritores são inteligentes?”, vocês me perguntam. Eu respondo: “Até são, mas eu também sou e se você contestar o mundo, você também será!”Peace out

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Parei de ler!

Por Luemano Zangief

Quem sabe que o Louis, eu, farei Letras, deve achar cômica tal afirmação! Mas é uma verdade... Para não dizer que foi um total abandono, ainda leio os livros didáticos... Química, Física, Biologia... São os que mais leio, por total obrigação, mas nem por isso me trazem desprazer tão grande. O que PEGA é literatura arcaica brasileira (ops, quase me descuidei! Pelo menos arcaico não é árcade). Esse ensino VELHO, putrefato, inflexível da "Nossa Língua Portuguesa".
Porque evoluímos tanto em linguística nas escolas, já se debate o uso do internetês, se comenta o uso de vários dialetos e vários registros e em literatura ainda se fala de textos pre-históricos? Porque não lemos Millôr, por exemplo? Somos forçados a pegar literaturas pesadas, em linguagem rebuscadíssima só para o professor dizer "essa linguagem que é rebuscada hoje, naquele tempo era coloquial"... Ler sobre fatos cotidianos "e João comeu sua namorada" para dizer "naquele tempo falar sobre essas coisas era um escândalo" e no final o professor fala: "a Literatura serve para vermos o ser humano e o quanto ele não mudou". NAO MUDOU? What the fuck!
Pior de tudo é então prova de interpretação sendo que você não tem direito de interpretar, mas sim o de decorar o que ALGUÉM já interpretou por você! Até matemática, até física podem ter um gabarito mais flexível que Interpretação, porque, em discursiva se você fizer um raciocínio certo mas errar alguma besteira você ainda ganha alguns pontos nessas de exatas... Em Interpretação NAO! E se alguma questão de Matemática ou Física for anulada, você ganhou um certo de graça... Em Interpretação NAO existe questão anulada! (vocês já viram?)

Enfim... Escrevo sem intuitos estilísticos (porque estilismo é coisa de viado) e às vezes me escapam uns internetês, os quais evito por motivos de universalizar minha mensagem. Meu estilo literário tem 100% de seu objetivo na crítica e análise do nosso mundo, nunca na quebra de padrões! Quebrem por vocês mesmos, mas entendam o PORQUÊ!
Peace out!

segunda-feira, 4 de junho de 2007

A conceituação perdida na coerência e a "generala" das 8

Por M-M-M

Lá veio aquele tipo de mulher "bunda pra dentro,peito pra fora", numa postura de general querendo garantir a onipotência feminina na nossa praça.E aos poucos está conseguindo.Afinal qualquer análise biológica da natureza dos sexos para a compreensão da sociedade atual,é vista como uma base inserida na ideologia machista.O irônico neste fato não só é a ignorância quanto a conceituação de doutrinas,mas sim a questão que vem a tona:Por que o machismo é marginalizado e o feminismo não?Talvez seja porque o feminismo é uma resposta ao machismo,e uma das armas para combatê-lo,já que este ainda é predominante na nossa sociedade.
Agora,minha ofensa não é dirigida à "generala",e sim ao gado contemporâneo que anda se proliferando.O debate começa sua origem partindo de críticas,críticas e críticas(...)que flutuam num ar de ignorância com a preocupação focada na conceituação de doutrinas,mesmo sem sabê-las direito.A conceituação é feita de maneira errônea,então eu hei de colocar minha sugestão para conter minha vontade de urinar no laguinho da praça:"Vamos nos preoucupar em seguir a coerência".Já que todos estão perdidos nos conceitos,não é admissível a imposição de valores neles...
A preoucupação não deve se adoecer na questão "será que estou sendo machista,ou feminista,ou racista,ou nazista?" e sim na óbvia perguntinha que deve ser implantada no nosso encéfalo:"Será que estou sendo coerente?"

A verdadeira neo-cultura

Como venho postando recentemente sobre cultura e arte, acho pertinente destacar uma nova arte, um novo disseminador de idéias, de valores e de culturas: o jogo.
Mas não me refiro aos de azar, mesmo porque eles já são muito antigos e aliás, nenhum jogo que seja antigo se inclui no que estou comentando agora. Me refiro sim aos atuais, principalmente os eletrônicos ou também os RPGs (role-playing games, os jogos de aventura medievais, em que se encarna papéis dos mais diversos).
Já de cara nos deparamos com certo preconceito por parte de quase o mundo inteiro. Gamer que é gamer está quase fadado a ser solitário, exceto quando se reúne com outros gamers. Meninas, que tanto querem ser feministas, na hora de jogar videogame dizem que é coisa de menino, e o cara que jogar, ela o chama de nerd.
Enquanto em suas horas de lazer, os gamers são chamados de vagabundos, enquanto o povão que gosta da balada não deixa de ser diferente, mas só porque estão saindo, são socialmente mais aceitos.
Sendo que, na verdade, enquanto se divertem, os gamers ficam expostos a grandes quantidades de informação, são desafiados a usar de sua estratégia, são encorajados a fazer cálculos não tão simples sobre a melhor opção a tomar, se familiarizam à História, mesmo porque dispõem de recursos visuais, sonoros e, mais importante de tudo, da interatividade que os livros não possuem. São impelidos a dar o máximo de sua criatividade, passam a ter maior interesse em literatura, a se comunicar e convencer, no caso do RPG online, e até aprendem o básico de uma língua nova!
Realmente tem-se TUDO que uma escola pode exigir de um aluno, mas não, o povo prefere ser careta e levar a criançada para o teatro!
Para você ver: leva-se até um nome em inglês "videogame" para dar um ar de produto americanizado e imperialista e que deve ser evitado... Realmente uma PALHAÇADA!
Peace out

domingo, 3 de junho de 2007

Pseudo-cultura!

Por Luemano Zangief
Sabem o q é palhaçada?
Essa onda de coçadores de saco metidos a intelectuais, que inclusive conseguiram convencer muita gente não-esclarecida, entre elas, principalmente os professores de artes e de português. Quem são essas pessoas? Quaisquer "artistas" que, muito mais voltados ao interesse egoísta em aparecer, de se mostrar, e já tendo escalado a montanha do status social, façam qualquer babaquice que chamem de cultura! Principalmente o teatro! Já temos o cinema, com recursos de corte, movimentação de câmera, mudança de maquiagem, efeitos especiais! Pra quê insistir num meio já ultrapassado e, infelizmente ainda não obsoleto de arte cênica? No máximo, o teatro deveria ser o treinamento para atores que queiram fazer parte do cinema!
Outra: poesia! Com tantas formas de se escrever, de se expressar, o cara vem em versinhos metafóricos querendo mas não querendo me dizer alguma coisa? Vai pastar! Isso é o que diferencia pessoas realmente focadas num ideal, como meu post anterior se referia, de pessoas EMO! Quando você ESTÁ LOUCO de vontade de desabafar algum fato, você fala diretamente. Assim como estou escrevendo neste momento. Lembro-me uma vez de um cara me criticando por gostar de fisiculturismo, pois força não leva a nada, segundo ele. Eu disse: "Isso, meu amigo, é pura arte" o que o chocou. "ISSO é arte? Vai me dizer que você está comparando o troglodita do Schwarzenegger com Van Gogh?". E eu, para choque dele, repliquei "Não, Schwarzenegger com o fisiculturismo contribuiu muito mais para a vida das pessoas, seja incentivando o esporte, seja ajudando deficientes, como já vi ou seja pela própria arte; Enquanto isso, Van Gogh jogou tinta numa tela e até hoje ninguém lucrou com isso".
Desculpem o desabafo. Peace out

sábado, 2 de junho de 2007

Cara, cadê minha Pátria?

Por Luemano Zangief

Irish Drinking Songs, Vodka Russa, filmes de Hollywood, chá das 5:00, Kilts, croissants... Todos os países parecem ter suas “pequenas preciosidades” que guardam com carinho. E no Brasil? Cerveja? Já tem em todo lugar. Mulatas? Também. Samba? Só forçando muito a barra para apelar para um estilo musical! É sério o assunto de que estou tratando! Porque, apesar de ser o país da miscigenação de raças e da festa cultural, nós não temos uma coisa NOSSA. Não temos sentimento de pátria! “Pátria amada Brasil”? Onde?
O que fica famoso por ser nosso não é nem o jeitão irreverente (o que já não é uma coisa muito boa) porque os americanos ainda têm disso também, mas o principal é o famoso “jeitinho” brasileiro. Nós somos famosos pela nossa sacanagem!
“You can never beat the Irish” música cantada no pubs irlandeses, “Freedom”, a famosa frase do William Wallace com os escoceses, a Revolta dos Colonos ingleses na América, formando os EUA... Quantos exemplos temos de amor a uma causa, a um orgulho! Enquanto isso, no Brasil, a Monarquia deu o lugar de presente à República.
Esse que é meu problema com o Brasil, aliás, com as PESSOAS em geral! Há de se ter algo com que se identificar, pelo que bradar, mas não, todos parecem viver ao sabor das ondas da vida!
Muitos crêem em Deus para que se passe a fazer algum sentido esta vida. Mas porque haveríamos de deixar esse trabalho para outro? Criemos NÓS o motivo de se viver!

quinta-feira, 31 de maio de 2007

Brasileiro tem mais é que pensar em futebol mesmo.É penta pelo menos né?

Por M-M-M

Estava eu mais uma vez com o olhar mais crítico e impetuoso possível para achar uma mancha na flâmula brasileira.Nem precisei...Acordei de um sonho que vale a pena ver de novo,os sinos de acalanto já queriam me conduzir novamente para a miragem da gostosa das 7 que parecia estar debaixo do meu travesseiro,foi daí que percebêra um titi de cá,um titi de acolá, simultaneamente reclamando no meu ouvido "plim plim,plim plim".Um brado ecoara na minha cabeça,e eu já estava imaginando a família verde-amarela tapando os ouvindo em minha frente.
Tudo parecia normal na noite rotineira da família Da Silva,até Joãozinho,lente esquerda dos meus óculos,lançar em voz de flamenguista para sua mãe:"Novela é uma merda".Garoto esperto,embora flamenguista,mandou na lata aquelas frases de efeito para derrubar a dona de casa.Já sabia ele que quando crescesse,sua mulher falaria: "Futebol é chato".É esposa de João...mas novela....Bem novela...é uma merda.E o que me enfurece,é o fato da novela ter absoluto controle,monopólio,interferência da/sobre/na visão de uma dona-de-casa.Canais de fofocas discutem novelas como se aquilo fosse uma realidade:
-Menina,estou estarrecida.Não acredito que o Miguel fez isso com a Madalena.Ah se fosse o meu marido....
Será que objetivo das novelas é fazer uma família de babacas?Pode até ser,não deixa de ser um dos objetivos,mas existe muita malícia por trás dessa história.Contrária à filmes,seriados(..) que geralmente fazem alguma crítica tendo ambiguidade de interpretação,ou criam um cenário fictício ao espectador;a novela já tem uma finalidade mais concreta na manipulação da visão da rotina social utilizando uma ferramenta de "entretenimento" dirigida mais ao público alvo,donas-de-casa.Utiliza estereótipos da quarentona ousada e saradona,mostrando a pilantragem dos homens cafajestes;exaltando a força do sexo frágil.Aí aproveitam e passam o que querem passar,com sucesso.Afinal,quem é que educa as crianças e faz as compras?
No final quem fica de castigo é o Joãozinho...mas quer saber?É flamenguista,então foda-se.

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Mais uma contra o amor

Por Luemano Zangief

Coitado do amor! Realmente pegamos o coração, achando que é de galinha, nesse nosso churrasco, e pusemos na brasa! Dessa vez, proponho focalizarmos na questão dos “acasos que levam a você”, lembrando da música do Skank...
Ora, como conheceríamos nossas(os) namoradas(os) se não houvesse o primeiro encontro? Pois bem, alguns conheceram sua pessoa amada no colégio, no trabalho, numa viagem. Agora, confira comigo no replay: você é um gaúcho nascido em Porto Alegre e conhece aquela área e aquelas mulheres. Mas se você tivesse nascido no Rio de Janeiro, conheceria outra área e outras mulheres! Se você for nordestino, enquanto não viajar pra França você não conhecerá o Arco do Triunfo!
Por esse exato motivo que eu desprezo tanto esse papo de “fomos feitos um para o outro”. Eu, por acaso, conheci todas as pessoas do mundo para ter tal embasamento? Não! Provavelmente nem conheci direito a pessoa a quem disse amar! Se eu não tivesse ido naquela festa no sábado, em que a conheci, e sim no domingo, encontraria outra menina a quem diria isso!
Nada de coraçõezinhos, mas muito vermelho para vocês... Peace out

terça-feira, 29 de maio de 2007

Vamos sair do senso comum

Por Luhemano Zangief

Dia 28 estava passando Shrek na TV e, como eu sei que é um desenho que eu já gostei no meu tempo de criança, vi novamente e me surpreendi com meu bom gosto que já vem de longa data.
Pois bem, junto à memória do filme, veio-me a memória da tia Teteca da quinta ou sexta série, pedindo a crítica q ueo filme fazia. No final ela nos disse “a resposta certa” que seria a de que os feios também podem amar, desmistificando a mídia contemporânea que tem somente atores e atrizes bonitos, etc, etc. For Pete’s sake! Até hoje eu discordo dela! Que visão mais fútil de um filme!
Feio aí a gente vê de montão, e não é invejinha não, mas é que, tendo dinheiro, parceiro, tudo é possível! Quanta mulher larga o fodão, bonitão com pegada pelo feio RIQUINHO! Quem me lê deve estar achando que eu estou pro lado do “Encantado”. Para quem não lembra, era o filho da Fada Madrinha, a antagonista da história, que queria impedir que a Fiona casasse com o Shrek. Mas eu me sinto como o Shrek, EM TODOS os sentidos! Por que só focar na questão da feiúra? Além de feio, o filme mostra seu lado largado, não se preocupando com etiqueta, seu lado solitário, enfim. Ou seja, ninguém fica solitário porque é feio, senão Ronaldinho Gaúcho nem teria time! Ele é solitário, aí sim, por ser diferente do senso comum!
Esse tipo de solidão não tem cura! É justamente pelo fato de as pessoas acharem que é pouca coisa, mas o suficiente para terem uma má-imagem de quem tem o tal senso incomum, deixando para que uma terceira pessoa faça companhia ao “Shrek”, esse fato é que deixa o inovador solitário, pois no final das contas, todas as pessoas deixaram-no para as outras todas...
Ser COMPLETAMENTE doidão é moda hoje... Cair bêbado numa festa e entrar em coma alcoólico, ser preso por fazer sexo em público, usar drogas, quem não fizer uma dessas coisas, esse sim é o doidão (irônico não?) Já o LOOOOUCO (¬¬) que quer usar um kilt, que não faz a barba, que faz musculação por esporte (óóóó ele é maluuuuco) é verde ou mora no pântano, essas pequenas loucuras são imperdoáveis na nossa sociedade...
Vamos rever nossos conceitos... "Peace out!"

segunda-feira, 28 de maio de 2007

É preciso amar como se houvesse amanhã

Por M-M-M

Já-já aos poucos serei colocado numa cruz pelo público feminino.Digo mais,com pés e mãos perfurados por pregos. Na verdade não é pra tanto.Hoje em dia elas só chamam de idiota suspirando superioridade.É o minímo que se espera ao admitir meus risos por humor machista e ao afirmar neste momento que o amor é algo um tanto artificial.
Bem veja,ainda não falei nada demais.Todo mundo sabe disso,uma vez que se avista numa vitrine de papelaria um coração de pelúcia.Ah aquele "eu te amo" gostoso em camursa para dar de presente.Aquele coração de pelúcia que o namorado vai deitar quando estiver vendo futebol/ah aquele coração de pelúcia....é também a mesma almofadinha que a namorada vai prensar entre suas pernas quando estiver falando no telefone com a amiga.É o amor é belo,um produto estupendo,e por sua vez,ele acaba sendo um mecanismo social.
A minha crítica a artificialidade do amor torna-se inútil no desenvolver do pensamento.É tão inútil,que eu não a taxo de crítica.Um comentário,talvez seja melhor como definição.Afinal o amor é um produto que foi minunciosamente estudado,se ele morre,a sociedade tbm não sobrevive,ou então ela há de encontrar outro mecanismo de controle para não hiperlotar...A velocidade do raciocínio anda muito acelerada,então aí vem o paladar na informação:o amor é similar a uma prostituta.Ele é vendido,assim como esta,a uma posição de quatro.Exatamente isto,está prática agora a idéia sobre mecanismo de controle.O amor quer colocar pelo menos quatro num apartamento.É a verdade,o amor é a prostituta que constrói famílias.Agora quem tem monopólio sobre o amor?Dois poderes:cultura e religião...
O sentimento cru mesmo é a paixão,intensa,atração a flor da pele.A libido e o encanto dos deuses se fundem,e após este encontro,temos um só corpo,um só cosmo.Por que ninguem vende esta imensurável perfeição?Justamente porque ela não é duradoura,e está longe de ser eterna.Então,não é perfeita.Ah já o amor....O amor é eterno,é a paixão amadurecida,é o sentimento que giral em torno de uma ética,num conflito de posições disputadas pelo casal.Ele acredita na paixão eterna através da ética,que sempre irá garanti-la.

Voltando à declaração inicial do profeta,que afirmara desde o início sua crucificação por um determinado público:"Já-já aos poucos serei colocado numa cruz pelo público feminino.Digo mais,com pés e mãos perfurados por pregos. "

É a voz da verdade que as assombra sistematicamente.Diz ela:"Meu sangue pelo seu corpo"

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Encomenda online,atraso de vida.

Por M-M-M

Sou mais uma vítima de compras online.Realmente essa experiência de querer ver a tecnologia funcionar fazendo compras pela internet é um atraso de vida.O mercado pode estar cada dia mais amplo, assim como cada dia nos exploram mais.Pilantras!Nós que colocamos o dinheiro em circulação,o privilégio é nosso.Mas não,que privilégio o quê?Quem é brasileiro nasce pelado,careca e sem dente.No fim,aqui estou,inconforomado por entrar numa lista que deve pautar mais de milhares internautas ingênuos.É um absurdo,delito dos graves.
O meu caso é um dos mais terríveis.Escolhi efetuar o pagamento por boleto bancário,e lá no site da Saraiva estava ao lado do meu endereço "estima-se 3 dias para a entrega."Logo após o efetuamento do pagamento no banco Itaú(requerimento da empresa),eles me mandam um e-mail "prazo máximo 16 dias úteis".Biltres!Pilantras!Enfermos sexuais!
Para a curiosidade,que deve ser de poucos,o livro que encomendara é "O Óbvio Ululante" de Nelson Rodrigues.No estilo reclãmão de botequim:
-Paguei dia 9,hoje já é dia 25.Cadê minha parada?
Tô esperando...

quinta-feira, 24 de maio de 2007

"Stronda music,piadas e músicas de programa"-tudo entre aspas

Por M-M-M

Tudo começou com aqueles 2 caras,quer dizer,começou com esses 2 caras-já que no momento eles tomam conta da geração "playsson" carioca-,os Stronda´s mc:Fox e Mãe.Vou te falar que acho engraçadão,é um humor que me interessa,porém não devia interessar a "mulerada"...Engano meu,tomou conta de grande parcela delas.Sinceridade no copo de água com açúcar:para mim esta é a maior prova que o machismo é engraçado pacas.Às vezes entra em contraste com meus ideais,mas é foda conter a risada.O pior que não podemos negar o conteúdo artístico da parte deles,pois criatividade não falta.E sem falar que os caras têm noção de ritmo...Cara sejamos francos,podemos nivelá-los na mesma posição de muito rapper americano.
Nego(a) fala,fala,fala,critica e critica mais.Depois ainda fala mais um pouco.Olha o impacto,os caras são polêmicos.Conseguiram conquistar o Rio de janeiro fácil-fácil,conseguem a resposta exata em relação à muitas críticas com o argumento direcionado a pederastia do hip hop americano,o qual se camufla na língua estrangeira.Só que a partir do momento que é assistido com legenda no multishow.....sacanagem pura,conquistadora de públicos. Mesmo assim não soa tão forte quanto,a camuflagem consegue colocar um toque de sofisticação.
Agora coloquemos as cartas na mesa:eles são únicos e ponto.Sem banalizar,uma piada muito bem contada.Tão bem contada,que quando os outros contam fica sem graça.Isto porque ela não é uma "piada evolutiva",é já sólida no seu ponto de partida e não se leva tanto a sério.Então conclui-se que não existe stronda music,stronda music são Fox e Mãe.Outros fazendo,não fica legal.
O único perigo está focado na juventude pegando o vício de ouvir muito sacanagem.De vez em quando é bom né,só que a princípio música é cultura e consciência,um meio de comunicação social.Não é legal ouvir funk,stronda music entre outras piadas em casa-"música de programa"- só a noite onde tudo é de programa.
Moderem nas drogas.

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Querer ser diferente.

Por M-M-M

É a coisa mais fácil de se ouvir por aí."A juventude é a esperança de uma Nação."Também acho!Quem seria capaz de discordar de uma frase tão óbvia?O jovem é a esperança,uma vez que ele sempre será o futuro.Uau,ele é a esperança,que responsabilidade!Na verdade ser esperança é fácil,qualquer um pode ser.Porém dizem que o jovem tem fome de luta,sede de destaque,ele quer chamar a atenção para ele com uma habilidade específica de diferenciação com o objetivo de se afirmar com uma identidade única.É essa fase de descoberta....essa habilidade específica de diferenciação...essa fase de querer ser revolucionário...É bonitinho né?Ás vezes não passa de uma hedionda vaidade de adolescente,não serve absolutamente para nada.É só para chocar mesmo,para todos olharem e lançarem aquela pérola "Olha o jovem,a esperança da Nação,com fome de mudança."
Primeiro de tudo,acho que devíamos pensar a partir de uma habilidade específica de consenso.Contrária à essa jumenta filosofia não serve para peteca nenhuma.Temos que unificar nossa comunicação,através de um acordo de idéias.Também não seremos todos iguais,"pelas sacos","mais um no meio da multidão"...Só que a lógica é objetiva,ela não é diferente.Peraí caro revolucionário,deixo ter minha chance de persuasão:ela não é padronizada.Um aglomerado de pessoas diferentes é um padrão.Um aglomerado de pessoas iguais no sentido de possuir um mesmo objetivo:a mudança,não importa a maneira que seja;que tente se colocar numa posição igual aos demais para a possível compreensão do pensamento alheio,torna-se um conjunto imagem em função do objetivo.Ele transcende a idéia de padrão,a partir do momento que ele é taxado de utopia.
Eu diria que o jovem é o ser na Terra mais discriminador que existe.Ele toma uma liberdade de alienar as coisas apenas com uma ótica parcial obediente a princípios aderidos a uma personalidade ainda não concreta.
A juventude ainda está muito verde.Porém verde é esperança.Não disse que é fácil ser esperança?

terça-feira, 22 de maio de 2007

Bem vindo

Eureca!Na verdade o entusiamo não é tanto,pois esta ja é minha segunda tentativa de criação de blog.Espero que desta vez,meu empenho seja demasiado e eu aprenda a gastar meu tempo,que geralmente é mal utilizado por horas perdidas em pensamentos mal desejados haha..A preguiça também colabora,porém acredito hoje que minha perserverança seja maiorGanhearei o costume de ficar postando aqui sempre que possível?Tomara..Brasa na palavra!